O vel da noite revela o segredo do vazioDe onde veem gritos ecoando em calafrios
Soa o vento gelado entre galhos no crepúsculoSinto o cheiro mórbido sentidos ofusco
Respiração sufocaO sofro da morte no seu pescoço envolvendo tudo que toca
Não existe atalho pra fugir do medoAs asas aquecem sua pele fria num eterno pesadelo
Pavor, torna se seu martírioAgonia cerca em volta, tudo sombras e delírios
O preto, a essência do nadaComo retrato da sua própria alma, vazia paralisada
SombrioVocê não vai escapar Você não vai escapar
Sinto claustrofobia batendo mais forte coraçãoEntre paredes que envolvem a minha solidão
Não é ilusão, seu pesadelo é realA morte beira nas sombras espreita o sobrenatural
Sangue, manchando o chão que tocaAmante mais sinistro daquilo que no sonho te apavora
O medo, abismo mais profundoPavor do que te aflige quando pensa o que tem no submundo
Um monstro atrás do que desejaDe alma sanguinária que nem o próprio inferno o aceita
Um lar, obscuro na terraVocê escolhe como quer morrer, lamina, faca ou motosserra
SombrioVocê não vai escapar Você não vai escapar